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Brasileiro compra imóveis no valor médio de R$ 160 mil, aponta BC

Notícia

Brasileiro compra imóveis no valor médio de R$ 160 mil, aponta BC

02/06/2017

É o patamar mais alto do novo índice do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira

O brasileiro financiou, em média, imóveis no valor de R$ 160 mil no primeiro trimestre deste ano. É o patamar mais alto do novo índice do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira. No último trimestre do ano passado, o valor era de R$ 150 mil.

Para chegar a esse novo indicador, o BC coletou o valor das garantias dos imóveis, ou seja, quanto que o banco receberia se o mutuário ficasse inadimplente. Para os técnicos, o Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R) é o número que mais se aproxima do real valor dos imóveis vendidos no trimestre.

No entanto, o próprio Banco Central admite que esse não é um indicador para ser analisado no curto prazo, pois tem distorções graves. Por exemplo, a inauguração de um bairro de classe média alta pode contaminar os valores num determinado trimestre porque elevaria de forma substancial o valor dos imóveis.

O objetivo dos técnicos é mostrar o que acontece no longo prazo com o mercado imobiliário brasileiro.

— Para que as pessoas possam julgar quando é mais adequado comprar um imóvel — explicou o chefe do departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do Banco Central, Gilneu Vivan, que completou:

— A intenção era dar mais uma opção para o usuário para fazer essa avaliação.

Por isso, os técnicos retroagiram a série até o primeiro trimestre de 2004. Para chegar a esses valores, o BC optou por pegar apenas os valores de regiões metropolitanas por avaliar que a distorção em municípios menores seria ainda maior. Segundo Vivan, a ideia é - no futuro - destrinchar o dado regionalmente.

— Está no nosso projeto ampliar as informações.

Ele argumentou que o dado é importante na hora de avaliar se o país corre o risco de uma bolha imobiliária ou de uma queda repentina do preços dos imóveis, como aconteceu nos Estados Unidos depois da crise das hipotecas americanas que contaminou o mundo inteiro.

Gilneu Vivan ressaltou, entretanto, que o Brasil está distante dessa realidade e que isso tem sido mostrado reiteradamente nos relatórios de estabilidade financeira. Isso porque uma queda brusca do preço dos imóveis pode desestabilizar os bancos que emprestam para a compra da casa própria. O país está preparado para uma queda de até um terço do valor dos imóveis sem risco sistêmico, ou seja, de uma quebradeira generalizada das instituições financeiras.

— Não corre o risco e não estamos num processo de perda de valor de imóveis — disse o economista do BC.

Fonte: Extra

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