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Casa Cor recebe público com 8 ambientes já premiados

Notícia

Casa Cor recebe público com 8 ambientes já premiados

29/08/2016

A escolha é tradição do evento, com júri formado por profissionais da área, diretores da mostra e jornalistas. O maior prêmio é a capa da revista Casa Cor MS, que este ano ficou com o espaço Loft do Jornalista. O espaço, criado pela designer de interiores Anapaula Reiter, será destaque da publicação a ser vendida durante o evento. O trabalho também levou o prêmio "Escolha do Elenco", decidido pelos 41 profissionais que integram a mostra.

O projeto é uma homenagem ao colunista social Jefferson de Almeida, que completa 50 anos em 2016. O loft tem a mescla entre moderno e clássico, preservou os tons do concreto marcante da casa que pertence à família Dibo, se abriu à luz natural para a sensação de frescor no salão muito bem dividido pelos níveis desenhados no teto e pelas colunas.

O mais marcante é a afetividade explícita em forma de grandes fotos da infância do jornalista, em objetos pessoais trazidos por ele e em detalhes, como o jogo de palavras cruzadas impresso na parede da varanda.

“Eu adorei tudo, mas se tivesse de escolher um objeto de desejo maior seria a automação do espaço”, diz Jefferson sobre a tecnologia que garante luz e som sob medida.

Três ambientes foram premiados com o “Destaque Organização e Gestão da Obra e Projetos”, uma escolha da direção da Casa Cor MS, em reconhecimento ao profissionalismo exemplar durante a execução dos projetos.

A designer de interiores Janete Padilha levou o prêmio com o Living, um dos maiores projetos da mostra, com 180 metros quadrados. Tem a sofisticação em cores sóbrias, em contraste com tons de vermelho, peças em madeira e um bar emoldurado por espelhos, cheio de cristais e uma coleção de murano.

Com design autoral, a Boutique Conceito, de Daiana Capuci, também recebeu prêmio nessa categoria. Das esquadrias em preto, aos móveis, a maior parte dos elementos foi desenhada por ela. A designer deu requinte ao espaço de receber clientes para uma tarde de compras e conversas. Abusou dos mármores e do preto, cinza e dourado.

A Sala de Convívio, das arquitetas Gelise Almeida e Annelise Giordano recebeu o mesmo prêmio. É mais um lugar de conforto da família na casa, inclusive, com lareira a álcool, peça de luxo ao ser combinada com o ônix, uma pedra translúcida que ganha status de obra de arte pelos desenhos naturais evidenciados pela luz.

A “Escolha da Imprensa” como melhor projeto da casa foi a Suíte dos Gêmeos, das arquitetas Camila Zaina e Barbara Guimarães, e das designers Simone Dantas e Nadiani Bertol. Elas criaram um ambiente montessoriano, com muitos estímulos sensoriais ao alcance dos olhos das crianças, em diferentes fases da infância, até os 5 anos de idade.

Os dois berços escolhidos, por exemplo, ganham vida longa e podem ser adaptados no decorrer dos anos, virando cama e até escrivaninha. Um dos detalhes fofos é a barra fixada em um grande espelho, para o bebê aprender a andar e se descobrir.

O douradense Douglas Raldi ganhou o prêmio Melhor Solução Criativa, com o Foyer das Artes. Inspirado nas salas onde a platéia aguarda o início dos espetáculos, o designer reuniu obras dos artistas plásticos sul-mato-grossenses Jonir Figueiredo e Henrique Spengler, marcou o espaço principal com móveis assinados, inclusive, pelo carioca Sérgio Rodrigues, um dos responsáveis por revelar o mobiliário brasileiro para o mundo.

Douglas também reservou um cantinho para homenagem à igreja Perpétuo Socorro, com vitral desenhado por ele mesmo. 

Como “Melhor Ambiente Funcional”, venceu a Varanda Gourmet, da arquiteta Arielle Nogueira, do engenheiro Marcos Kayan, e dos designers de interiores Oderito Freitas e Luciana Tenuta. O corredor que servia de passagem, agora tem tecidos coloridos, móveis de demolição e o cheiro de manga. A principal referência para o trabalho veio da expressão popular “deu pano pra manga”. Por esse caminho, o grupo foi desenhando o projeto descontraído, com verde em soluções de paisagismo que surpreendem.

O “Melhor Projeto em Casa Cor” ficou com o “Bar Balada”, assinados por mãe e filha, as arquitetas- Jussara e Deborah Nazareth. O espaço será operado pelo restaurante Imakay. Na antiga garagem, o portão eletrônico foi camuflado por um grande jardim vertical. O atrevimento do projeto está em duas pedras de aproximadamente 3 toneladas, que parecem sustentar o balcão principal do bar. Grandes mesas de madeira e blocos de concreto também remetem ao brutalismo que Rubens Gil de Camilo imprimiu no prédio que agora é sede da Casa Cor.

Serviço - A Casa Cor MS segue até 9 de outubro, na Avenida Afonso Pena 4025. A visitação pode ser feita de terça a domingo, de 16h às 22h. Os ingressos custam R$ 40,00.

 

Fonte: Campo Grande News

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