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Vendas de imóveis novos caem 13,9% no 1º semestre

Notícia

Vendas de imóveis novos caem 13,9% no 1º semestre

24/08/2016

Oferta de junho daria para abastecer o mercado por um ano

As vendas de imóveis novos caíram 13,9% no país no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe). Em números absolutos, foram vendidas 49.797 unidades no período.

O mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e nas vendas em junho, ainda pressionado por volume elevado de distratos. A pesquisa considera dados fornecidos por 19 incorporadoras de grande porte, com presença em diversas regiões, e associadas à Abrainc.

Nos últimos 12 meses, as vendas chegaram a 104.158 unidades, volume 15% inferior ao total de vendas no período anterior. Apenas no mês de junho, dados das empresas indicam que foram vendidas 10.325 unidades, o que representa um recuo de 10,8% frente às vendas do mesmo mês do ano anterior.

O vice-presidente executivo da Abrainc, Renato Ventura, destaca que o setor imobiliário é bastante impactado pela confiança dos compradores e das empresas. “Essa confiança está começando a voltar, mas ainda é baixa”, afirmou o executivo.

Em relação aos lançamentos, nos primeiros seis meses do ano, o volume foi 10,4% superior ao observado no mesmo período de 2015, com o total de 31.360 unidades. Considerando os últimos 12 meses, o total lançado foi de 67.013 unidades, queda de 1,5% frente ao observado nos 12 meses anteriores. Já em junho, foram lançadas 10.224 unidades, baixa de 10,9% no volume lançado no mesmo mês de 2015.

Segundo o diretor da Abrainc Luiz Fernando Moura, o momento ainda é oportuno para quem deseja comprar imóvel. “A perspectiva é que, com o encaminhamento das reformas que possibilitem a retomada do crescimento da economia, haja um aumento da confiança, provocando maior demanda por imóveis. A oferta para o atendimento a essa demanda nem sempre acontece na mesma velocidade”, esclarece ele.

O estudo mostrou que, ao final de junho passado, as empresas disponibilizavam 117.565 unidades para compra. No mesmo período, foi vendido o equivalente a 8,3% da oferta do mês. Dessa forma, estima-se que a oferta final de junho seja suficiente para garantir o abastecimento do mercado durante 12,1 meses, se o ritmo de vendas do mês (10,3 mil unidades/mês) for mantido.

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